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O MARTÍRIO DA VALE APÓS BRUMADINHO

O diretor-presidente da Vale, Fábio Schvartsman, disse hoje que a empresa "não pode ser condenada" pelo desastre causado por rompimento de uma barragem operada pela companhia em Brumadinho (MG), responsável pela morte de pelo menos 166 pessoas. "A Vale é joia brasileira que não pode ser condenada por um acidente que aconteceu numa de suas barragens por maior que tenha sido a sua tragédia", disse. A declaração foi dada durante reunião da comissão externa da Câmara dos Deputados que apura a situação de barragens no Brasil.

Esta é a primeira vez que o presidente da Vale fala diante do Parlamento sobre o acidente ocorrido em Brumadinho em 25 de janeiro. Referindo-se ao desastre como um "acidente", ele reforçou o posicionamento da companhia de que os laudos aos quais a companhia teve acesso não indicavam o perigo iminente de rompimento da barragem.  Apesar das declarações do presidente da Vale, documentos internos da companhia revelados pelo MPMG (Ministério Público de Minas Gerais) indicam que a represa da mina do Córrego do Feijão fazia parte de um grupo de 10 barragens com mais propensão a rompimento e que se encontravam em uma zona de atenção. 


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