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João Doria cogita trem a biodiesel para ligação entre São Paulo e Campinas



A nova proposta de trens intercidades em estudos pelo governo de São Paulo aponta agora para uma composição com locomotiva movida a biodiesel. O projeto seria viabilizado em uma Parceria Público-Privada (PPP), em que o Estado investiria 50% do capital necessário para a obra e o setor privado, a outra metade. É o que afirma o secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, que acompanha o governador João Doria (PSDB) em missão à China.

A locomotiva a biodiesel reduziria em cerca de R$ 1 bilhão os custos para a instalação da estrada de ferro, segundo o secretário.
Baldy disse ainda que a modelagem econômica incluiria a concessão da Linha 7-Rubi da Companhia Paulista de Trens Metropolitanas (CPTM), ramal de trens de subúrbio que, hoje, liga a capital à Jundiaí, passando pelas cidades de Francisco Morato, Caieiras e Franco da Rocha.

A concessão das linhas existentes da CPTM já havia sido anunciada como um estudo em andamento no governo.

A alternativa ao uso do biodiesel é o uso de trens elétricos, como os que já operam hoje, e tem emissão de poluentes atmosféricos próxima a zero. O Banco Mundial atua na modelagem da licitação, segundo o governo.

A volta de trens regionais ligando a capital ao interior do Estado é um projeto prometido por todas as gestões do governo paulista desde 2006 — naquele ano, já se falava em PPP. O projeto já teve cenários diferentes, e agora se trata de uma proposta de ligação entre Campinas, a capital e São José dos Campos, ao custo de R$ 7 bilhões.

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