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Kim Jiyoung, nascida em 1982 é lançado no Brasil

 

Com mais de um milhão de exemplares vendidos no mundo, Kim Jiyoung, nascida em 1982 narra os desafios enfrentados por uma jovem coreana em uma sociedade machista
 
A luta contra a desigualdade de gênero é uma realidade que tem sido amplamente discutida em diversas produções culturais contemporâneas. Neste cenário de debates e novos estudos e leituras dos feminismos, somado ao crescente interesse pela cultura coreana no Ocidente (a começar pelo sucesso do K-Pop), Kim Jiyoung, nascida em 1982 chega às livrarias brasileiras, pela Intrínseca. Um dos maiores fenômenos da literatura coreana dos últimos tempos, a obra, que relata a oposição contra o machismo estrutural na Coreia do Sul, já foi traduzida para 18 idiomas e vendeu mais de um milhão de exemplares no mundo.
 
Kim Jiyoung tem 33 anos e vive com o marido e a filha em um pequeno apartamento nos arredores da frenética Seul. A jovem – que carrega um dos nomes mais comuns entre as coreanas – abdicou do emprego em uma agência de marketing para cuidar da filha recém-nascida, exatamente como fazem tantas outras mulheres no país, cedendo à pressão da sociedade. Um ano depois de abandonar a carreira em prol da vida doméstica, Jiyoung começa a personificar vozes de outras mulheres, vivas ou mortas, que de uma forma ou de outra fizeram parte de seu círculo social. Tal comportamento preocupa o marido, que marca uma consulta para ela com um psiquiatra.
 
Toda a trajetória de Jiyoung é, então, contada ao médico. Seu nascimento – em um momento em que abortar meninas era prática comum em razão da política de controle de natalidade –; a criação cheia de privações, enquanto todos os privilégios cabiam ao irmão mimado; a vida adulta, quando, mesmo nos ambientes de trabalho, ela era alvo de piadas e assédio. A trama escancara o machismo estrutural na medida em que narra as experiências vividas por Jiyoung e outras mulheres de sua família, além de mostrar o contraste entre os avanços na sociedade coreana – como a aprovação de uma legislação contra a discriminação de gênero – e as persistentes desigualdades às quais as mulheres são diariamente submetidas. Diante desse quadro, será que seu psiquiatra pode curá-la ou sequer descobrir o que realmente a aflige?
 
Capaz de provocar reflexões profundas acerca dos papéis de gênero ao expor de maneira indigesta a realidade das mulheres sul-coreanas através de dados, o livro causou alvoroço à época de sua publicação no país, mas também conquistou milhares de leitores que se identificaram com as atrocidades narradas por Cho Nam-Joo. Best-seller internacional, Kim Jiyoung, nascida em 1982 é uma obra poderosa e contemporânea que não só atinge o âmago da individualidade feminina, como também questiona o papel da mulher em âmbito universal.

“O livro mostra a hipocrisia de um país onde jovens mulheres trabalham em
fábricas para pagar o ensino superior dos homens da família.”
The Independent

“Assim como Parasita, filme vencedor do Oscar, Kim Jiyoung, nascida em 1982 pode mudar a história. O livro de Cho Nam-Joo se tornou uma obra fundamental em discussões sobre feminismo e questões de gênero.”
The Guardian
Foto: Minumsa
 
CHO NAM-JOO nasceu em Seul, Coreia do Sul, e é ex-roteirista de televisão. Para escrever este livro, baseou-se na própria experiência como uma mulher que largou o emprego para se tornar dona de casa depois do nascimento do filho. Kim Jiyoung, nascida em 1982, seu terceiro romance, teve grande impacto nos debates sobre desigualdade e discriminação de gênero no país. O livro foi traduzido para 18 idiomas e vendeu mais de 1 milhão de exemplares no mundo.

KIM JIYOUNG, NASCIDA EM 1982, de Cho Nam-Joo

Editora Intrínseca
Tradução: Alessandra Esteche
Páginas: 176
Livro impresso: R$ 39,90
E-book: R$ 26,90

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