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Acompanhe os Lançamentos da Cortez Editora na 26ª Bienal do Livro de São Paulo

O estranho dia de Zacarias

 

Zacarias é um garoto comum que, ao acordar em uma determinada manhã, percebe que as coisas estão bem estranhas... Repentinamente, os objetos da casa e seus próprios pertences pessoais começam a conversar com ele. “O tempo é administrável, Zacarias”, lhe fala o relógio. “Que tal me fechar enquanto se ensaboa?”, sugere o chuveiro. “Zacarias, estou muito pesada!”, alerta a mochila. E o acontecimento mais estranho ainda acontece na escola, justamente no dia da prova de História do Brasil. Em vez de fazer a prova com lápis e papel, sentado na carteira, Zacarias de repente se vê frente à frente com indígenas e portugueses em pleno ano de 1500. A partir daí o garoto começa a descobrir que as histórias nunca são definitivas. Ele será confrontado com outra versão do descobrimento do Brasil e vai aprender que não existe uma narrativa única.


As aventuras do monge Tantan

 

Promover reflexões sobre questões fundamentais da existência como nossos sentimentos, pensamentos e emoções é o propósito do gracioso, leve e bem-humorado livro As aventuras do monge Tantan, lançado pela Cortez Editora, com histórias e ilustrações de Fernando Zenshô, poemas da Monja Coen Roshi e prefaciado pelo Monje Dókan.

Discípulo e parceiro literário de Monja Coen – referência brasileira no zen budismo -, o artista plástico Fernando Zenshô, combina pequenas histórias a divertidas imagens que se estendem nos poemas escritos pela missionária zen budista, e conduzem leitores de todas as idades a um caminho de reflexões e de autoconhecimento que se sucedem ao longo dos nove capítulos.

Como a própria autora admite, monges e monjas são figuras raras. E assim é o personagem Tantan, inspirado em Ryokan Taigu, um monge do Japão do século 18. Tantan, longe de ser alguém que perdeu a razão, aqui é retratado como um ser livre e plural, como os seres humanos - intensos e complexos na sua diversidade. Em cada poema, ele procura se autoconhecer e compreender o outro, buscando o significado mais verdadeiro nas coisas simples. Ele sabe também que nossa mente pode nos enganar e nos deixar orgulhosos, medrosos, prisioneiros. Daí a importância de saber ouvir nosso eu mais profundo e viver intensamente no presente e, assim como Tantan, se divertir ao longo dessa jornada. 

Quem somos nós? Como lidar com tantas questões sentimentais que nos atravessam a cada instante? Como viver com contentamento em meio às naturais dificuldades da existência? Não é preciso ser budista para embarcar nas aventuras do Monge Tantan. Basta estar vivo.

Mãe, a gente pode levar?


Fundamental na formação da criança, educação financeira não precisa ser complicada e nem desinteressante, ao contrário. Ao dar uma roupagem lúdica ao tema no livro Mãe, a gente pode levar? (Cortez Editora), ilustrado por Claudia Cascarelli, a escritora e administradora Mara Cortez explica conceitos básicos de economia como dinheiro, preço, mesada, poupança, salário e outros para crianças de até 10 anos.

 

Por meio de metáfora bastante acessível para o leitor, a autora mescla elementos do campo, como animais e grãos de milho, com objetos de desejo da maior parte dos jovens como skate e videogame.

 

Assim, Mara Cortez conta a história de Jujo; um porquinho muito esperto que vive com a mãe, dona Porfíria. Durante um passeio de mãe e filho no shopping, Juju começa a pedir insistentemente para que ela compre vários tipos de coisas para ele, de tênis a videogame. Cada vitrine é percorrida com novo um pedido, espantando Porfíria, que nega todos eles argumentando calmamente os motivos pelos quais não é possível comprar tudo aquilo.

 

E em vez de dar uma bronca no porquinho consumista, a mamãe decide comprar um cofrinho e ensinar a ele como usá-lo, explicando, de maneira divertida, os conceitos básicos de economia

como dinheiro, preço, mesada, poupança, salário, entre outros.

 

O livro Mãe, a gente pode levar? é uma boa dica para pais e responsáveis introduzirem os pequenos no universo do consumo, e também uma excelente plataforma para professores trabalharem conceitos de matemática.

 

Diferentes sim. Desiguais, jamais!,

 

Em tempos de tanta intolerância, jogar luz ao reconhecimento e respeito à diversidade ainda na infância é um antídoto essencial materializado no livro Diferentes sim. Desiguais, jamais!, do filósofo Mario Sergio Cortella e do jornalista Paulo Jebaili e ilustrado por Edu Fosco, lançamento da Cortez Editora - reconhecida por sua linha editorial pautada pelo compromisso com a educação e com o bem-estar social.

 

Enriquecido com referências culturais que incluem música e arte visual, o livro escrito a quatro mãos traz brincadeiras com as palavras e de maneira leve, de maneira lúdica e bem ilustrada, a fim de estimular o jovem leitor a refletir sobre o tratamento que dá às pessoas que o cercam.

 

Dedicada ao público infantojuvenil, a obra conta a história de Ana, recém-chegada à nova casa e que sai para uma volta com o vizinho e colega de escola, Otto. Pelo bairro, os dois encontram-se com pessoas de idades, origens e condições físicas diversas. Cada contato traz um novo um aprendizado aos garotos. De volta, a dupla relata as experiências para Sílvia, mãe de Ana, que faz várias reflexões sobre diversidade, preconceito, valores e convivência.

 

Em Diferentes sim. Desiguais, jamais!, Cortella e Jebaili pretendem estimular o leitor a pensar sobre o que são os preconceitos e como eles são cometidos no dia a dia, ainda que sem intenção, e, sobretudo, o que se perde quando os conceitos são pré-estabelecidos.

 



 

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