Ao saber que seus livros seriam reescritos para alcançar mais leitores, os finados José de Alencar e Joaquim Maria Machado de Assis abandonam o Olimpo e desembarcam no Rio de Janeiro de 2020. Ali, Jota e Jota se envolvem com milicianos, conhecem uma jovem estudante tão enigmática quanto apaixonante e se veem às voltas com os debates identitários contemporâneos.
Na trama de “A vida futura”, novo romance de Sérgio Rodrigues que chega às livrarias no início de agosto, os renomados escritores brasileiros aparecem como uma dupla cômica de dar inveja a Stan Laurel e Oliver Hardy (O Gordo e o Magro, no Brasil). Curto, poderoso e sarcástico, o título é, na opinião do também escritor Caetano Galindo, “um romance único, divorciado de tudo quanto se anda produzindo e, ao mesmo tempo, engajadíssimo no embate e na interpretação desse Brasil 'dos vivos, dos moribundos, dos mortos-vivos, dos vivíssimos'. [...] Uma pérola maior que o nosso tempo".
Também em agosto, chega às prateleiras uma nova edição de “O homem que matou o escritor”, livro de estreia de Rodrigues, lançado originalmente em 2000. Afiado e coeso quinteto de contos, trata-se ao mesmo tempo de uma história policial e uma reflexão sobre a linguagem, tema caro ao premiado autor. Drama, comédia e farsa, o texto pode ser chulo e erudito, dependendo da página, do parágrafo, da frase que se leia. Uma vibrante declaração de amor à literatura, fora da qual não parece existir salvação.
"Muito doudo o livro do Sérgio. Devorei, gostei demais." – Chico Buarque, sobre "A vida futura"
"Saio deliciada da leitura de A vida futura, transportada pela linguagem a algum lugar muito especial – que é nosso de direito mas poucas vezes temos a oportunidade de visitar. Uma jogada de craque. Na torcida, autores e leitores de nossa língua agradecem." – Ana Maria Machado, sobre "A vida futura"
"Preso à poltrona, o leitor de Sérgio Rodrigues tem mais é que se deixar viajar, com a mente e os olhos bem acesos, pela vertigem abissal." – Italo Moriconi, sobre "O homem que matou o escritor"
SÉRGIO RODRIGUES nasceu em 1962. Mineiro que adotou o Rio de Janeiro, lançou, entre outros, os romances O drible (livro do ano de 2013 no prêmio Portugal Telecom, atual Oceanos) e Elza, a garota, além do livro de contos A visita de João Gilberto aos Novos Baianos, do almanaque Viva a língua brasileira! e, como organizador, da antologia Cartas brasileiras – todos publicados pela Companhia das Letras. Tem livros editados na França, em Portugal, na Espanha e nos Estados Unidos. Mantém uma coluna sobre língua e linguagem no jornal Folha de S.Paulo.
SERVIÇO:
A vida futura, Sérgio Rodrigues
Número de páginas: 168
Preço: R$ 64,90 / e-book: 39,90
Lançamento: 05/08/22
O homem que matou o escritor, Sérgio Rodrigues (Companhia de Bolso)
Número de páginas: 128
Preço: R$ 39,90 / e-book: 27,90
Lançamento: 05/08/22
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