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Com adaptação de Monteiro Lobato, livro integra série que vai revistar grandes títulos da literatura mundial

E quem é que nunca ouviu a história, de um boneco de madeira, que desejava do fundo do seu coração se tornar um menino de verdade, que tocou o coração da fada azul e ganhou vida? Mas também deve se lembrar das enrascadas em que esse garoto caiu ao descobrir o peso da mentira e conhecer as maldades dos seres humanos? Sim, Pinóquio chegou ao catálogo da Faro Editorial.


A editora lança este mês o segundo livro de um projeto que vai revistar grandes clássicos da literatura mundial. Nesta adaptação de Monteiro Lobato para jovens leitores, trazemos um dos contos mais populares da literatura universal e que aborda temas da infância, do crescimento, do valor da verdade e do amor aos pais.


Quando Gepeto, um velho artesão, é presenteado com um pedaço de madeira falante, ele decide esculpir um boneco. Primeiro a cabeça, com os detalhes do rosto e os olhos; Então, deu-lhe o nome de Pinóquio. Quando fez as pernas, o menino de madeira saiu correndo, e o pobre carpinteiro conheceu as alegrias e dores de ter uma criança travessa em casa.


Assim começa a história escrita por Carlo Collodi há mais de 100 anos. Pinóquio pouco sabe sobre o mundo onde nasceu, e isso o coloca em diversas confusões e em encontros com pessoas que tentam enganá-lo a todo momento. Mas, nessa jornada de descobertas, o boneco também conquista grandes amizades como o grilo falante e a fada azul, que não medem esforços para salvá-lo dos perigos.


Esta edição de “Pinóquio” faz parte da maior ambição de Monteiro Lobato: adaptar obras da literatura universal para jovens leitores. Em cartas destinadas a amigos, ele confidenciava a vontade de traduzir clássicos da literatura internacional com expressões mais simples, diretas e acessíveis para o público infantil, atualizando até mesmo a moral se preciso fosse para ajudar as crianças a ler melhor, além de incentivar o hábito de leitura.


A preocupação em criar uma literatura leve foi decisiva para o fortalecimento do mercado editorial naquela época, quando os grandes clássicos apenas começavam a ser traduzidos para o português, mas não eram compreensíveis pela maioria do público. E essa vontade não apenas impulsionou diversas adaptações pela editora de Lobato, mas também o ajudou a criar uma série de obras que formaram nossa literatura infantojuvenil, como o Sítio do Pica-pau Amarelo.


“Ando com ideias de entrar nesse caminho: de escrever para marmanjos já me enjoei. Lembro-me como vivi dentro do Robinson Crusoé e nas obras de Júlio Verne” - MONTEIRO LOBATO


Ficha Técnica

Título: Pinóquio

Nº de páginas: 96

Preço: R$29,90

 

Sobre o autor:

CARLO COLLODI (1826 – 1890), pseudônimo de Carlo Lorenzini, nasceu em Florença, na Itália, em 1826. Anos depois, apaixonado pela política, resolveu se dedicar ao jornalismo com a intenção de encontrar caminhos melhores para o país. Assinou artigos e comédias na imprensa que foram publicados especialmente no periódico II Fanfulla. Mas foi na literatura a maior contribuição do autor: a partir de 1875, começou a traduzir os contos de fadas do francês Charles Perrault. Com a aceitação popular, Collodi criou uma série infantil com o vilão Gianettino no ano seguinte. O grande sucesso chegou em 1881, com a publicação do primeiro capítulo de Pinóquio (lançado originalmente como Storia di un burattino, ou História de um boneco, em tradução livre para português), que contava com ilustrações de Eugenio Mazzanti, no jornal infantil Giornale dei Bambini.


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