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Confira os vencedores e o encerramento do Curta Suzano 2022

 No último dia 17 de setembro foi realizado em Suzano o encerramento 

e premiação do

6º Curta Suzano. Confira a seguir as imagens e os vencedores de cada categoria.

 

 

Melhor filme: Vazão, de Michelle Brito e Guillermo Alves (Ferraz de Vasconcelos, SP)
Nota do júri: “Pelo conjunto da obra, desde a narrativa e temática abordada, e a forma de conduzi-las, à escolha de planos e enquadramentos, juntamente com a interpretação do elenco, o prêmio de Melhor Filme no Panorama Alto Tietê é Vazão, de Michelle Brito e Guillermo Alves.”
Melhor Filme - Escolha do Público: Perdidos em Casa, de Nicolás Ignácio (Suzano, SP)
Sinopse: “Dois irmãos tentando sobreviver à quarentena e às suas diferenças. Os sentimentos e pensamentos pesam mais do que você acha.”
 
Michelle Brito diretora do curta Vazão  
 
 
 
Melhor Direção: Gael Teles, Reticências (Guarulhos)
Nota do Júri: “Um trabalho de direção que constrói um ritmo na narrativa a partir do conjunto dos enquadramentos e aproveitamento da locação utilizada, em harmonia com o trabalho sonoro e a escolha dos melhores ângulos para revelar as expressões das personagens, o que valoriza o trabalho, dando conta de dizer através das escolhas de imagem e montagem proposta, os anseios, medos e desejos da personagem principal. A melhor direção é de Gael Teles, em Reticências.”
Melhor Roteiro: Douglas Cordeiro, E Daí? (Suzano, SP)
 
Nota do júri: “O roteiro traz uma construção que permeia o lugar de ficção e realidade. A pandemia é um tema relevante ainda em discussão no contexto atual, que tem atravessado a vida de muitas pessoas. A forma como o roteiro foi produzido traz um impacto, uma emoção no espectador, por isso o prêmio de Melhor Roteiro vai para Douglas Cordeiro, em E Daí?.” 
 
Melhor Montagem: Daniel Neves e Renato Queiroz, O Navio do Universo (Guarulhos, SP)
Nota do júri: “O curta traz uma construção fílmica que foge de uma estética comercial. O trabalho de montagem ressalta esta proposta de narrativa e montagem experimental, que o tornam singular e relevante. Por isso, o prêmio de Melhor Montagem vai para Daniel Neves e Renato Queiroz, em O Navio do Universo.” 
 
Melhor Fotografia: André Antero, Silenci(AR) (Suzano, SP)
Nota do júri: “O desenho de luz proposto na fotografia deste filme traz um papel de construção simbólico e também estético. A ausência e diminuição de luz proposital em várias das cenas ressalta esse “silenciar”. O silenciar, no lugar de apagamento, de silenciamento que pessoas LGBT sofrem constantemente na sociedade. A partir do momento em que as velas são acesas, o reflexo da personagem revela também suas preocupações diante da incerteza, do medo, das dificuldades de sua vida. O melhor desenho de iluminação e fotografia vai para André Antero, em Silenci(AR).”
Melhor Som: Well Santos, Vazão (Ferraz de Vasconcelos, SP)
 
Nota do júri: “O desenho de som deste filme traz o trabalho assertivo de captação e mixagem, somado à trilha sonora original, que ajudam a criar e potencializar as tensões e emoções ao longo da narrativa, merecendo o prêmio de Melhor Som no Panorama Alto Tietê, que vai para Well Santos, em Vazão.”
Melhor Interpretação: José Rivaldo, Silenci(AR) (Suzano, SP)
 

 
 Nota do júri: “Sua interpretação amplia a potência do filme, a partir de uma representação gestual e expressão marcante em cena. Por isso premiamos José Rivaldo, em Silenci(AR).”
Melhor Interpretação em Papel Coadjuvante: Vinicius Neri, Vazão (Ferraz de Vasconcelos, SP)
Nota do júri: “Em Vazão temos uma narrativa construída a partir de três personagens, Theo, vivido por Guilhermo Alvez, que se configura como o personagem principal, somada às atuações de Vinícius Neri como Saulo e Giovana Mutti como Giulia, que ajudam a produção a ter uma potência como um todo.
A atuação de Vinícius Neri é imprescindível para a narrativa, sendo merecedora do prêmio de Melhor Interpretação em Papel Coadjuvante.”
 
Menção Honrosa: Um Artista da Fome, Moisés Pantolfi (Guarulhos, SP)
Nota do júri: “A animação Um Artista da Fome, de Moisés Pantolfi, traz uma construção plástica sensível à narrativa, explorando a transformação dos traços, formas e texturas na conversão de imagens que dialogam com a fome e miséria representadas na narrativa. O trabalho da animação é construído a partir de uma prática e técnica meticulosa e detalhada, sendo merecedor de uma Menção Honrosa no Panorama Alto Tietê.”
 
PANORAMA BRASIL
Melhor filme: Meu Nome é Maalum, Luísa Copetti (Rio de Janeiro, RJ)
Nota do júri: “Pelo trabalho primoroso e coletivo em sua construção, apresentando originalidade na obra e grande riqueza na narrativa, que explora a história e ancestralidade dos povos negros, como caminho para enfrentar e desconstruir discursos racistas. Com produção, parte da criação e roteiro de Eduardo Lurnel e Magna Domingues, somadas à direção geral e artística de Luisa Copetti, juntamente a toda a equipe de produção, ilustração, animação, sonorização, montagem e elenco, fazem com que Meu Nome é Maalum seja merecedor do prêmio de Melhor Filme no Panorama Brasil.”
 
Melhor Filme - Escolha do Público: Muros da Vida, de Zoran Djordjevic (São José dos Campos, SP)
Sinopse: “O filme registra fragmentos da ação e obra do artista plástico, Marcos Santos, que nasceu com paralisia cerebral, teve a fala parcialmente prejudicada, sem os movimentos dos braços e mãos, ele pinta com o pé esquerdo e ensina as crianças de um bairro periférico e estigmatizado de São José dos Campos, Campo dos Alemães, a pintar e levar sua arte para os muros da cidade.”
Melhor Direção: Rodrigo Sena, Yabá (Natal, RN) 
 
Nota do júri: A direção deste filme traz na escolha de cenas, enquadramentos e movimentos, a essência da narrativa, que propõe um olhar ancestral para a cultura negra com relação à prática da pesca e também traz uma crítica ao constante desrespeito ao meio ambiente, com a poluição dos mares com vazamentos de óleos. O filme captura em pequenos e grandes planos detalhes que ajudam a revelar a história e a vida das personagens. Portanto, a Melhor Direção no Panorama Brasil do 6º Curta Suzano vai para Rodrigo Sena, com o filme Yabá.
 
Melhor Roteiro: Juka Goulart, Juízo, Menino… (Rio Bonito, RJ)
Nota do júri: “Com uma sensibilidade que toca e emociona o espectador, o amor da narrativa traz um misto de encontro de pureza e cumplicidade mútuas. Ao mesmo tempo em que fala sobre este amor, o roteiro dá conta de representar a tensão e o medo dos personagens que se descobrem apaixonados, e sentem a não aceitação e entendimento por parte da família e da sociedade. O desfecho da história, porém, traz a vitória do amor sobre todo e qualquer preconceito. Por isso o prêmio de Melhor Roteiro do Panorama Brasil do 6º Curta Suzano vai para Juka Goulart com a narrativa de Juízo, Menino….”
Melhor Montagem: Arthur Bovo, Reflexo (São Paulo, SP)
 
Nota do júri: A escolha e ordem das sequências de um filme ajustadas à melhor proposta de colorização e som costuram uma montagem sensível à obra. Neste filme, vemos esta sensibilidade nas camadas que ligam cenas e transições de um momento a outro da narrativa, com fluidez e organicidade. Com um aspecto singular na narrativa que é ampliada e revelada também na edição, o prêmio de Melhor Montagem, conduzida por Arthur Bovo, fica para o filme “Reflexo”.
Melhor Fotografia: Victor Abaurre, A Grande Luta (Belo Horizonte, MG)
 
Nota do júri: A iluminação e a fotografia são elementos importantes em uma obra fílmica, ajudando a contar uma história. Neste filme, vemos impressos no ritmo e sequência dos planos, ângulos e movimentos, a tensão das lutadoras dentro do ringue. O desenho de luz do curta revela no contraste da sombra um pouco endurecida que encobre parte do rosto da personagem principal, com a outra parte que é iluminada e revelada aos poucos, durante várias cenas, apresentando a personagem com forte marcação das linhas de expressão do rosto, criando um efeito de uma figura heroica. Por estes feitos, o prêmio de Melhor Fotografia vai para Victor Abaurre, em “A Grande Luta”.
Melhor Som: Bernardo Uzeda, Depois Quando (R. Janeiro, RJ)
 
 
O ator Alexandre Rodrigues um dos convidados de honra

 
 
Nota do júri: “A produção sonora em uma obra audiovisual tem um papel importante no conjunto final, colaborando para a ambientação das cenas. Neste filme, o trabalho dedicado ao desenho sonoro traz uma construção detalhada que explora as minúcias de cada som, ruído, trilha; que harmonicamente constroem a melhor mixagem neste panorama, sendo merecedor do prêmio de Melhor Som, Bernardo Uzeda, no curta Depois Quando.” 
 
Melhor Interpretação: Monique Meneses, Lina (Nova Iguaçu, RJ)
Nota do júri: A sua interpretação cria no espectador uma empatia e torcida pela personagem, com uma atuação contagiante. Estamos falando de Monique Meneses, como Lina.
Melhor Interpretação em Papel Coadjuvante: Mônica Maria, Eu Te Amo é No Sol (Belo Horizonte, MG)
 
Nota do júri: “A interpretação dela transmite uma verdade sobre as dificuldades que a personagem vive em um novo local, marcado pelo frio e ausência de cor, que contagiam com certa dureza o seu jeito de ser e viver. Portanto, o prêmio de Melhor Interpretação em Papel Coadjuvante fica com Mônica Maria em Eu Te Amo é No Sol.”
 
Bastidores - Walmir Pinto recebe convidados

 
 
Menção Honrosa: Quando Eu Soltar a Minha Voz, Guilherme Telles (R. Janeiro, RJ)
Nota do júri: “Quando Eu Soltar a Minha Voz, de Guilherme Telles, é tocante. Violência e amor contracenam. A arte compõe o cenário e o imaginário colore de forma mágica. A música é uma poderosa artilharia. O amor transborda na voz junto às cordas. Palmas pelo encantamento e sensibilidade. Menção Honrosa no Panorama Brasil.”
Menção Honrosa: Madá, San Marcelo (Bragança, PA)
 
Nota do júri: Madá, de San Marcelo, filme onde a mulher mostra coragem, os empecilhos são transpostos em seu tempo, os degraus galgados. Brilhante garra; mãe e filha se ‘escoram’ na difícil caminhada. Apoio que só fortalece, mostra que além da doença e do desemprego, há asas. E ‘decisão’ não caracteriza abandono; só prova cuidado e amor. Menção Honrosa no Panorama Brasil pela pertinência da história de valoração da mulher.
 
Menção Honrosa: Entre Muros, de Gleison Mota (Feira de Santana, BA)
Nota do júri: “No filme Entre Muros, de Gleison Mota, percebe-se no conjunto da obra uma produção harmoniosa, em técnica, encenação e resultado final. Tratando de assuntos importantes como a questão dos abismos sociais, o racismo, os direitos humanos, sendo merecedor de Menção Honrosa no Panorama Panorama Brasil do 6º Curta Suzano, 2022.”
 
Menção Honrosa: Ana Rúbia, Diego Baraldi e Íris Alves Lacerda (Rondonópolis, MT)
Nota do júri: “Ana Rúbia”, de Diego Baraldi e Íris Alves Lacerda, retrata o cotidiano onde o gênero não importa; a mistura das diversidades é a força. Família, escola e igreja, dando as mãos na construção de um sonho. Um filme de roteiro real e direção única. No papel principal, o respeito e uma interpretação clean. Ao filme, nossos aplausos e Menção Honrosa no Panorama Brasil do 6º Curta Suzano, 2022.”
 
 




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