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ACOMPANHE OS DETALHES DO LANÇAMENTO DE "SELVA" DE ALEXANDRE SARAIVA COM MANOELA SAWITZKI

 


 
 
A sessão de autógrafos vai ocorrer no dia 05 de abril (quarta-feira) na Livraria Travessa do Shopping Leblon, no Rio de Janeiro, a partir das 19h

 

Após dez anos à frente de superintendências em três estados da Amazônia, Alexandre Saraiva foi parar nas manchetes dos jornais: primeiro, por liderar a operação responsável pela maior apreensão de madeira ilegal da história do país; depois, por apresentar ao STF uma notícia-crime contra o então ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, acusando-o de obstruir a fiscalização. Em uma atitude insólita — porém coerente com a política de destruição ambiental do governo Jair Bolsonaro —, Salles havia questionado o trabalho policial e exigido que a carga de 226 mil m3 fosse devolvida aos madeireiros investigados.
 
A resistência de Saraiva, que não se intimidou diante das pressões políticas, resultou em sua exoneração do cargo de superintendente regional. Ele também passou a receber mais ameaças de morte e ainda hoje precisa lidar com uma implacável perseguição por meio de processos administrativos e judiciais..
 
Em Selva: Madeireiros, garimpeiros e corruptos na Amazônia sem lei, que chega às livrarias em abril pelo selo História Real, da Ed. Intrínseca, Alexandre Saraiva relata os bastidores de sua demissão e oferece uma radiografia da extensa e longeva cadeia de relações escusas que sustentam o crime ambiental no país, com suas ramificações na política, na polícia e no judiciário.
 
“A corrupção muitas vezes é a fonte do problema. Onipresente em todas as esferas governamentais como uma metástase em estágio avançado, carcome a democracia, escraviza o Estado e causa inúmeros danos à sociedade. Entre esses danos está a destruição da floresta. A organização criminosa que lucra milhões de dólares com a depauperação da Amazônia exerce influência não apenas sobre ministros, senadores, deputados e governadores, mas também sobre policiais, fiscais ambientais, juízes, promotores, delegados e outros funcionários públicos”, afirma Saraiva.
 
Além de detalhar como atuam as organizações criminosas envolvidas no tráfico de madeira, no garimpo ilegal, na grilagem, na invasão de terras indígenas e no desmatamento, o autor oferece um panorama detalhado da questão ambiental na Amazônia. Como bem observa o jornalista Marcos Uchôa em sua apresentação, a partir de uma narrativa digna de um filme de ação, o livro mostra aos leitores todos os matizes do valor da madeira, do meio ambiente e, sobretudo, da lei.
 
Em um relato contundente sobre o crime ambiental, em todas as suas ramificações, e sobre a destruição de nossa maior floresta, Alexandre Saraiva defende o uso da ciência e da inteligência na polícia para deter o desmatamento e pôr fim à longa tradição de impunidade e vulnerabilidade na Amazônia.


 


Foto: Mariana Rocha
 
Alexandre Saraiva (São Gonçalo, 1970) é formado em Direito pela Universidade Federal Fluminense, com doutorado em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia pela Universidade Federal do Amazonas. Delegado da Polícia Federal há dezenove anos, coordenou importantes operações policiais, como a Euterpe (RJ-2006), a Arquimedes (AM-2017) e a Handroanthus (PA-2020) — esta última responsável pela maior apreensão de madeira ilegal da história do Brasil. Entre 2011 e 2021, exerceu a função de superintendente regional em três estados da Amazônia Legal (Roraima, Maranhão e Amazonas).


SELVA, de ALEXANDRE SARAIVA com MANOELA SAWITZKI

Selo História Real | Editora Intrínseca 
Páginas: 256
Livro impresso: R$ 59,90
Ebook: 29,90

 

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