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Obra de ficção histórica reconta fatos da vida de uma das maiores figuras maranhenses, que se mesclam com a história do Brasil colôniaObra de ficção histórica reconta fatos da vida de uma das maiores figuras maranhenses, que se mesclam com a história do Brasil colônia Obra de ficção histórica reconta fatos da vida de uma das maiores figuras maranhenses, que se mesclam com a história do Brasil colônia Anna Joaquina Jansen Pereira poderia ser apenas o nome de mais uma mulher que viveu sobre a opressão de uma sociedade machista e elitizada do século XIX no Brasil. Mas Donana, como ficou popularmente conhecida, nasceu para dominar, para mostrar sua força e ser uma rainha. A Rainha do Maranhão. Em comemoração ao mês da mulher, a autora Rita Ribeiro relança este mês o romance histórico “Anna Jansen”. Uma mistura de ficção e realidade que reconta a história – e as lendas – de uma das mulheres mais icônicas da história do Norte do nosso país. Lançado originalmente na década de 1990, o romance conquistou os leitores e a crítica a retratar uma das figuras mais polêmicas da nossa história. De uma jovem que perdeu tudo, de sua casa a sua pureza por conta de interesses de homens poderosos, a uma mulher que lutou com afinco para mostrar seu valor, Anna Jansen foi uma empresária e figura política numa sociedade em que uma mulher não tinha sequer voz de escolha. Anna Jansen estava fadada a uma vida de miséria. Muito jovem perdeu todo o dinheiro da família para um agiota, se viu refém deste mesmo homem cruel, que impunha todo tipo de violência a ela e sua família. Foi mãe solteira, marcada numa sociedade moralista, e ao assumir seu papel como amante de um homem poderoso, decidiu reescrever seu destino, aquele que haviam lhe tirado. Lutou contra homens que a subjugaram, enfrentou uma sociedade hipócrita, impôs sua força à todos em sua volta, carregou com pulso de ferro um império em São Luis, formou partidos políticos, deputados, influenciou governadores, artistas e até mesmo o imperador D.Pedro II, mas acima de tudo, foi uma mulher que viveu a vida em sua plenitude e amou, como amou. Neste livro, Rita reconta alguns fatos da vida de Anna, romanceando como uma jovem que teve sua vida roubada conseguiu atingir a notoriedade que era sua por direito. Anna Jansen segue até hoje sendo uma figura controversa, e nesta obra Rita retrata essas nuances e até mesmo desmistifica algumas lendas. Foi uma mulher forte, altiva, mas que exalava paixão e luxuria, e encantava e inspirava todos que a conheciam. Uma história forte, empoderada, apaixonante, que vai nos mostrar o poder de uma mulher que não nasceu para ficar debaixo de nenhum julgo, seja ele machista, político, sexual ou intelectual. Anna era um furacão, um acontecimento, e sua vida estava destinada a marcar, não apenas a história da mulher no Brasil, mas os rumos da política e do comércio no país. Título: “Anna Jansen” Nº de páginas: 294 Preço: R$39,90 – disponível também no Kindle Unlimited Sobre a autora: Original de São Luís, cidade do Nordeste do Brasil, Rita Ribeiro vive em Campinas, no interior de São Paulo, desde 1979. Empreendedora e escritora, com espírito questionador e inquieto, um de seus principais interesses é o registro histórico de fatos e personagens que contribuíram para as transformações e evolução da história. Seu primeiro livro “Anna Jansen”, foi publicado em 1995, e atualmente tem mais outros quatro livros publicados: “Barão Geraldo, História e Evolução”, (2003); “Renata Pallottini cumprimenta e pede passagem”, (2006); “Fotografia e Cidadania”, (2002) e “Silvia Brandalise”, (2022). Atualmente finaliza um novo projeto, uma obra em dois volumes intitulada “O Brasil por 22 Mulheres que fizeram História”, de 1822 a 2022. Mestra em Artes (ECA/USP), Bacharel em português e Literatura (UERJ), Especialista em Linguística Aplicada e Especialista em Roteiro de Cinema e TV (Escuela Internacional de Cine y TV/Havana– Cuba), Rita Ribeiro é atualmente diretora do In Touch, instituição fundada em 1980, que engloba a escola de idiomas e um espaço para palestras, treinamentos e eventos educacionais. |
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