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Companhia das Letras Resgata "Caderno proibido", de Alba de Céspedes

 Um clássico moderno redescoberto da literatura italiana, da autora que é uma das influências de Elena Ferrante.

Uma imagem contendo pessoa, no interior, mulher, homem

Descrição gerada automaticamente

Valeria Cossati queria apenas buscar cigarros para o marido na tabacaria, mas acaba comprando ilegalmente um caderno preto — um item que não poderia ser comercializado aos domingos —, e faz dele seu diário. Estamos na Roma dos anos 1950, e Valeria leva a vida entediante de uma mulher de classe média, dividindo-se entre os papéis de mãe, esposa e funcionária de escritório. Há anos ela não ouve o próprio nome — o marido só a chama de “mamãe” —, e sua relação com os filhos é marcada por conflitos geracionais. Porém, conforme alimenta aquelas páginas proibidas, Valeria começa a notar uma profunda transformação em si mesma — cujas consequências ela ainda não sabe prever.

Alba de Céspedes foi uma das grandes autoras de língua italiana do século XX, com uma obra que se destaca pela profundidade das personagens femininas. Em Caderno proibido, a autora demonstra todo seu talento ao retratar a intimidade de uma mulher comum e as mudanças da sociedade italiana no pós-guerra.

 

ALBA DE CÉSPEDES nasceu em Roma em 1911, filha de uma italiana com um embaixador cubano no país. Estreou na literatura em 1935 com os contos L’anima degli altri, e publicou uma série de romances, entre os quais Ninguém volta atrás (1938), Dalla parte di lei (1949), Caderno proibido (1951), A rebolona (1967) e Nel buio della notte (1976). Envolvida com a pauta antifascista, fundou a revista Mercúrio, em 1944, e no pós-guerra dedicou-se a escrever para o cinema, o teatro, o rádio e a televisão. Morreu em Paris, em 1997.

 

 

SERVIÇO:

Caderno proibido, Alba de Céspedes

Tradução: Joana Angélica d’Avila Melo

Número de páginas: 288

Preço: R$ 79,90 / e-book: 39,90

Lançamento: 02/05/22

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